sábado, 13 de dezembro de 2014

Central Park Clube do Distrito de Fátima realiza torneio masculino e feminino de mini campo

É nesse domingo dia 21 de Dezembro no distrito de Fátima grande torneio masculino e feminino de mini campo com as melhores equipes amadoras da região no clube Central Park a partir das 08: 00 da manhã.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

POVO DE FÁTIMA TEM SUCO DE UVA NAS TORNEIRAS

Já ta na hora povo de Fátima de abrir a boca para com a falta de respeito que estamos vendo nesses últimos dias por parte da COMPESA que já não bastasse levar água salobra para a população e levar água mineral para outras cidades tirando dos moradores locais o seu direito de beber de sua própria água, agora eles estão distribuindo suco de uva para a população, pois é o que mais parece a água que ta saindo das torneiras com uma cor horrível e com mal cheiro, cabe agora a população cobrar os seus direitos. NÃO FIQUEM CALADOS, NÃO SEJAM OMISSOS CONSIGO PRÓPRIOS LUTEM POR SEUS DIREITOS POVO DE FÁTIMA.


























sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Absurdo, falta de respeito com o povo de Fátima

Continua saindo das torneiras do Distrito de Fátima água com alguma substância dissolvida que aparenta ser barro mas não se sabe a procedência e o que  esta pode fazer na saúde de quem esta consumindo.
Isso caros leitores é falta de respeito com o consumidor que paga para ter água de qualidade nas torneiras e se tratando dos moradores de Fátima já não basta viver sobre um dos maiores aquífero do Nordeste e ter que beber água salobra enquanto pra outras localidades vai água de boa qualidade, vem agora a compesa distribuir água escura para o povo. ACORDA FÁTIMA LUTEM NÃO ENGULAM CALADOS COMO ESTÃO OBITUADOS A FAZER.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

ÁGUA TURVA NAS TORNEIRAS DO DISTRITO DE FÁTIMA -PE

Nessa tarde do dia 16/09/2014 vem acontecendo nas residências dos moradores do Distrito de Fátima um fato incomum, segundo moradores esta saindo das torneiras uma água com um tom escuro fato esse confirmado pela redação deste veiculo de comunicação. É visível que a mesma apresentava partículas sólidas dispersas na água, cabe agora os moradores do Distrito não utilizarem essa água sem saber o que esta presente nela, cabe agora uma explicação por parte da distribuidora para os moradores. 

sábado, 6 de setembro de 2014

BAMFISA – FAZER O BEM OLHANDO PARA QUEM Adelmo Barbosa*

Por que existem pessoas que insistem em só querer fazer o bem? Sentem-se felizes fazendo o bem e não fazem outra coisa senão o bem?
Na tarde/noite dessa quinta-feira, dia 4 de setembro de 2014, rufaram os tambores, anunciando o desfile dos alun(inhos) da Escola Municipal Desembargador Adauto Maia, no distrito de Fátima. Digo “aluninhos” carinhosamente, por serem eles, em sua maioria, pequenos peter pans no meio das ruas, mostrando sua graça e a capacidade de seus orientadores de criar. Os orientadores criaram e eles desfilaram (literalmente) pelas ruas da bela Vila.
Foi um desfile tão espetacular, em todos os sentidos, quanto emocionante. Aqueles meninos e meninas fizeram-nos gostar do que vimos. Acompanhados pela belíssima Banda Marcial da Escola Romão Ferreira de Azevedo, do Saco do Romão, que, após comemorarem seu cinquentenário na quarta dia 3, desfilando nas estradas e rua do Povoado, não tiveram dificuldade de aceitar o convite para ajudar os pequenos futuros de Fátima a fazerem bonito para uma multidão de gente que se aglomeraram nas calçadas e ruas para ver “a banda passar”.
Esta não é uma notícia sem sentimentos. É uma crônica. E eu vou começá-la agora.
A beleza do desfile, a presença do público e a força de vontade de todos os fatimenses em fazer bonito, foi o tom que norteou todo o espetáculo. Mas um sentimento estava parado no ar, no evento grandioso. E o povo de Fátima sabia disso: A justíssima homenagem que os meninos da Banda Marcial da Igreja – a BAMFISA, iram fazer no final do desfile.
Eu conheço aqueles meninos. E sei tanto dos seus anseios quanto das dificuldades que foi colocá-los na fila. Foram meus alunos e eu sei o quanto são frívolas e apressados, tanto quanto desejosos de fazer espetáculo quando estão a fim de fazer alguma coisa.
Toda aquela rebeldia foi atenuada pelo gesto simples de uma mulher. Irmã Dionice. Freira da Congregação Filhas de Sant’Ana que aportou naquela terra longe de tudo (como eles mesmos dizem) e criou um mundo para eles. A escola para eles é uma obrigação, mas a banda é o espetáculo, o prazer, o sacerdócio. Ir à escola eles vão, mas fazem barulho excessivo. Na banda fazem barulho por prazer.
Ela deu um norte à vida deles. Ela os colocou na linha, com seu jeito meigo, simples e discreto. Fala mansa e corpo franzino. Não vestia as vestes tradicionais da Congregação. Ela misturava-se ao povo e vivia como eles. Os meninos da BAMFISA que os diga.
Irmã Dionice nos deixou de forma simbólica no início deste ano, após contrair malária na África. Por que malária? Uma doença que já pode ser curada? Por que não outra doença? Sabe-se lá por quê?
Foi dolorido quando soube. Fiquei chocado tanto pela partida dela para a Casa do Pai, quanto pela forma como partiu. Mas ela deixou um legado em Flores, mas especificamente em Fátima: a BAMFISA (Banda Marcial Filhas de Sant’Ana). Que bem poderia se chamar agora Banda Marcial Irmã Dionice. Não seria nenhuma injustiça, pelo contrário, seria uma justa homenagem a quem apostou naquelas crianças que saíam correndo da escola para ir tocar na banda. Eu mesmo confesso, coloquei muitas faltas neles e me arrependi, porque achava que eles iam para a rua para, sei lá o quê! E, de repente, os via passar tocando na BAMFISA. Muitas eu as apaguei escondido para não ser repreendido por meus superiores.
Sempre apreciei a beleza da banda, porque gosto de bandas, e, muito mais, porque era uma banda de meninos criticados o tempo todo por suas rebeldias. Mal sabíamos que ali estavam os meninos que um dia iriam homenageá-la. Eles fizeram com prazer, sem dor, sem choro. Embora eu tenha chorado, porque a conheci e os conheço.
Poderia continuar falando aqui um monte de coisas, mas não dá. Tenho que parar. Fica o sentimento de quem viu um monte de adolescentes homenageando uma freira magrinha, simples, humilde, que insistiu em fazer o bem, olhando literalmente para quem. Quem sabe, um dia, alguém tenha a ousadia de prestá-la uma homenagem como a que eles fizeram.
Mas, se isso não acontecer, não tem problema, os meninos da BAMFISA fizeram. Foi bonito, elegante, espetacular. Eles são a expressão viva de que ela existiu e fez o bem, um bem danado. Porque eu sei quem são aqueles meninos. E ela os transformou em homens e mulheres. A homenagem foi para ela, mas o espetáculo ficou para nós, em Fátima.
Vamos aplaudir a BAMFISA e agradecer a Irmã Dionice, e dizê-la do prazer que temos pelo bem que ela nos deixou através dos meninos de Fátima.
Obrigada, Irmã!



*Professor e secretário de governo.

A BAMFISA agradece as belas palavras do nosso amigo Adelmo pela a linda crônica que homenageia a nossa Irmã Dionice e nos dá os parabéns por esse trabalho que fazemos que foi fruto deixado por ela, todo  esforço da mesma  se faz presente em todos nós, hoje somos uma família porque assim ela nos ensinou, muito obrigado.  

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A escola Dário Gomes de Lima realiza 1º encontro de bandas e fanfarras no Distrito de Fátima-PE

É nesse sábado 30 de Agosto o 1º encontro de bandas marcias  e fanfarras do Distrito de Fátima-PE. O evento contará com as apresentações das bandas BAMUC (Custódia), FASIMUTA (Tavares PB), Nova Geração(Flores), Paulo Pessoa Guerra (Distrito de Sítio dos Nunes), Romão Ferreira de Azevedo (Povoado Saco do Romão) , Oito de Maio (Princesa Izabel PB), Mauro César (Custódia),BAMFISA (Distrito de Fátima). Serão realizadas as apresentações das corporações pelas ruas do Distrito seguida das apresentações na quadra poliesportiva.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Belezas naturais do Distrito de Fátima PE

          O DISTRITO DE FÁTIMA E SEU POTENCIAL TURÍSTICO

José Ozildo dos Santos
Rosélia Maria de Sousa Santos

O
 DISTRITO DE FÁTIMA, localizado no município de Flores, no Sertão do Pajeú, encontra-se inserido no roteiro turístico do Estado de Pernambuco por seus inúmeros atrativos naturais e pelos vários sítios arqueológicos que possui. O território do referido distrito é cortado pelo Riacho do Cafundó, que corre por entre grandes paredões, formando, em determinados locais, verdadeiros canyon. Assim, têm-se o ‘Canyon do Cafundó, onde se encontram paredões com mais de 200 metros de altura, que se prolongam até o Covoado.

 
  
Aspectos da cobertura rochosa sobre grande parte do solo, no Sítio Cafundó

Quem chega pela primeira vez ao Vale do Cafundó não pode deixar de se surpreender. Ali, onde as rochas dão o tom da paisagem, o tempo esculpiu com paciência um grande universo de formas e cores, um espetáculo para os sentidos e um convite à reflexão num ambiente de pura energia. Com sítios arqueológicos e canyons que testemunham o passado, o lugar é hoje um dos mais belos santuários geológicos do Nordeste brasileiro, um espaço para a prática de esportes de aventura e um patrimônio histórico e natural de extrema importância científica.

 
Registro da paisagem ao longo da principal via de acesso ao Sítio Cafundó 

O acesso até o Vale das Mil e Uma Maravilhas é fácil e não oferece obstáculos. Saindo do Distrito de Fátima, segue-se por uma estrada vicinal que passa inicialmente pela comunidade São Benedito. Antes, porém, já é possível visualizar as milhares de formações rochosas que parecem brotar umas sobre as outras.
A meio caminho, um ponto distante 7 Km do distrito de Fátima, o visitante pode deixar a estrada e entrar numa pequena porteira, que dá acesso à residência de dona Maria do Carmo. Poucos metros dali, encontramos os primeiros caldeirões do Cafundó. São cavidades naturais esculpidas na rocha bruta com profundidade, formatos e tamanhos diversos. Tais construções naturais além de constituírem um belo atrativo, servem como depósitos para a captação das águas das chuvas, que são utilizadas pelos moradores locais.
 
Aspectos do primeiro caldeirão (tanque de pedra) do Cafundó
Esse caldeirão possui uma particularidade. Quando cheio, sangra para o Grande Canyon, que se projeta em sua encosta, atingindo uma altura superior a cem metros.

 
Canyon do Cafundó

Após contemplar o Grande Canyon, retornando à estrada e seguindo em frente, chega-se até a residência do senhor Ernesto Henrique de Lima. Ali, transpondo-se uma pequena portueira localizada num ponto definidos pelas coordenadas 37º 58’ 83” S e 37º 44’ 30” W, chega-se ao leito do Riacho do Cafundó. Depois do referido riacho, a trilha se ramifica: para a esquerda, segue para outros caldeirões, e, para direita, nos leva até a Pedra da Tartaruga.

 
  
 Aspectos do maior caldeirão do Cafundó

O caldeirão da propriedade de ‘seu’Ernesto é o maior do Vale do Cafundó. Possui mais de 15 m de extensão por 8,5 m de largura. Sua profundidade máxima é de 7,8 m. Esse atrativo é dividido ao meio por uma longa ponte natural de pedra, que lhe dá uma beleza incomparável. Numa de suas extremidades, construiu-se uma série de degraus de cimento, que permite o acesso até a base do referido atrativo.
Durante o período chuvoso, o atrativo em descrição fica praticamente cheio pelas águas que escorrem pelas pedras em declive. No Cafundó, a água que escorre sobre as pedras, cava na rocha seu próprio caminho e desce pelas encostas enchendo os caldeirões, reservatórios naturais que são utilizados pela população local e por animais.

 
Caminho das águas sobre as rochas, no Sítio Cafundó

Retomando a trilha inicial, seguindo-se pela direita, chega-se à Pedra da Tartaruga, que fica a pouco mais de trezentos metros da porteira da entrada, num local definido pelas coordenadas 07º 58’ 91”S e 37º 44’ 35” W. A Pedra da Tartaruga do Cafundó é um bloco rochoso de aproximadamente 2,5 m de altura, em formato oval, com um diâmetro de pouco mais de 1,80 m. A referida pedra está numa pequena elevação, separada do Riacho do Cafundó por uma estreita área de plantação de cultura de subsistência. Formação atípica, coberta parcialmente por fungos, tal atrativo apresenta-se em prefeito estado de conservação.

 
Pedra da Tartaruga do Sítio Cafundó

Deixando para traz a Pedra da Tartaruga e seguindo em direção ao leito do Riacho, após uma pequena descida, deparamos com um imenso bloco de pedra, em declive, formando em sua base uma grande fenda, ao mesmo tempo, que com outras rochas laterais, forma uma galeria, por onde o referido curso d’água abre caminho.
 
Formações rochosas do Vale do Cafundó

Nas encostas do imenso salão, é possível encontrar vários pontos contendo pinturas rupestres. São representações em vermelho, que ora apresentam-se bastante visíveis, e, ora não possuem visibilidade, tornando-se impossível definir os contornos dos referidos grafismos.

 
Pinturas rupestres do Sítio Cafundó

Um conjunto de mãos humanas dispostas na horizontal constitui os caracteres mais visíveis nesse sítio arqueológicos, onde somente existem pinturas rupestres. Ao todo, são quatro mãos, de formatos e tamanhos variados. Logo abaixo, vê-se um conjunto de linhas ramificadas. Noutro ponto do referido paredão, aparecem novos caracteres. São representações geométricas de difícil interpretação. Mais abaixo, um conjunto de pontos em circulo domina a paisagem, escondendo consigo os mistérios do Vale do Cafundó.
Deixando à propriedade de ‘seu’ Ernesto e seguindo em frente, chega-se à casa de ‘Zequinha Marinheiro’, espécie de figura lendária que nasceu e viveu por muitos anos numa casa construída sob uma grande pedra, no Vale do Canfudó. Ali, o visitante encontra inúmeros outros calderões e ver de perto rochas com formatos ‘esquisitos’ e o mesmo tempo, belos.
Grande parte do solo dessa região é coberta por uma fina camada rochosa, que facilmente pode ser removida. Parece, que por ali, correu o magna de um vulcão, modificando o aspecto inicial do solo, alterando de forma significativa sua cama superficial.
Saindo da casa de ‘seu’ Zequinha Marinheiro, indo novamente em direção ao leito do Riacho do Cafundó, novos atrativos são encontrados. São formações que recebem o nome de ‘pão’, por parte dos moradores locais, por lembrarem o ‘Pão de Açúcar’, do Rio de Janeiro. Contudo, em alguns pontos, novas formas se elevam, contrariando a paisagem local. São picos, montes e torres.
Caminhando pelo Vale do Cafundó, após cruzar uma grande várzea, que se forma ao longo do Riacho que dá nome a localidade, o visitante começa a visualizar, a distancia, contrastando com os paredões rochosos e suas encostas, uma construção atípica, que aos poucos vai ganhando forma. Trata-se da lendária ‘Casa de Pedra do Cafundó’, solidamente construída no século XIX, aproveitando uma fenda que existe numa encosta.

 
 Casa de Pedra do Cafundó, construída no final do século XIX

Durante o período chuvoso, o referido atrativo fica quase que totalmente encoberto pela vegetação que ganha um verde exuberante. A Casa de Pedra do Cafundó vem resistindo ao tempo. Suas solidas paredes, por mais de um século, se mantém erguidas, testemunhando o passado e contando nossa história. Em seu interior, além da sala e da cozinha, existem três quartos, que foram cuidadosamente projetados.
Três gerações de uma mesma família, ali viveram entre as décadas de 1890 e 1970, sendo o senhor Zequinha Marinheiro – que ali nasceu – neto do ‘construtor’ da Casa de Pedra do Cafundó. A mais antiga referência bibliográfica sobre este atrativo data do início do século passado e ilustra um relatório da antiga IFOCS, elaborado em 1911.
Do batente da famosa Casa de Pedra, o visitante olhando em sua volta, pode contemplar diversos atrativos naturais. A Pedra do Chapéu é um destes atrativos. Outro, é um paredão que parece dá uma volta por todo o vale, ora transformando-se em grandes serras, ora reduzindo-se a pequenas elevações.
Retomando a trilha inicial e seguindo-se pela esquerda, chega-se ao Covoado, uma localidade inserida dentro do Vale do Cafundó, que também possui inúmeros atrativos e guarda seus segredos. O primeiro atrativo que se registra nessa localidade é a Pedra da Esfinge, que se destaca no alto de um penhasco a uma altura de aproximadamente 80 metros.

 
Pedra da Esfinge no Sítio Cafundó

Vista de longe e dependendo do ângulo, apresenta um aspecto que faz lembrar a histórica Esfinge do Egito, com sua opulência e beleza natural, sempre fitando o Vale do Cafundó, que guarda inúmeros ‘segredos’ e ‘mistérios’.
O segundo atrativo mais significativo do Covoado é a ‘Gruta de Pedra’, encravada nas encostas rochosas, poucos metros após a Pedra da Esfinge. Durante o período quando a vegetação cresce e surge um novo verde, o referido atrativo fica totalmente encoberto. Ele apresenta um salão de aproximadamente 10m², em sua base, na qual, em seu ponto extremo, para o alto, sobrelevam-se três novos andares, que podem ser facilmente escalados, até o teto, onde existe uma outra abertura na rocha, que se projeta acima da entrada principal, cerca de 9 metros.

 
Aspectos da Gruta de Pedra do Covoado

Deixando para trás a Gruta de Pedra e retomando o curso do Riacho do Cafundó onde começa a se formar um novo Canyon, o visitante avista logo de início uma segunda esfinge, uma formação rochosa que lembra a cabeça de um leão: uma ‘Sentinela de Pedra’, guardando a entrada de mais um atrativo do Covoado, no Vale do Cafundó.


 
Aspectos da Esfinge do Covoado, localizada no início do Canyon

A partir daquele ponto, inicia-se um imenso paredão, que atinge altura superior a 150 metros. Por entre a gigantesca garganta de pedra, corre o Riacho do Cafundó que vai aumentado de volume, à medida que vai recebendo as águas que escorrem das encostas.


 
   
Aspectos dos Paredões do Covoado

Nessa parte do Covoado, protegida pelas muralhas de pedras, encontramos espécimes da vegetação nativa, que não registradas em outros locais do município. São, principalmente, bromélias de várias espécies, que necessitam ser classificadas para que a população local e os visitantes possam sobre elas serem informados.
Inúmeras pequenas cavidades se formam nas rochas que compõem os imensos paredões do Canyon do Covoado, servindo de abrigo natural para os animais silvestres que habitam a região, principalmente para as abelhas, morcegos, marimbondos, mocós, etc. Em alguns locais, existem cavidades tão amplas, que, possivelmente, serviram para a ocupação humana, no passado. No entanto, nesses locais, até o presente, não foram encontrados vestígios que confirme tal hipótese.
Finalizando a caminhada pelo Vale do Cafundó, chega-se à Garganta do Covoado, um caminho milenar aberto por entre as pedras, que serve para o escoamento das águas que descem das encostas e alimentam o Riacho do Cafundó.
  
 
Início da Garganta do Covoado 

A Garganta do Covoado se prolonga por mais de dez metros em declive. Ela serve de ligação entre o Sítio Covoado e a estrada vicinal, que dá acesso ao Vale do Cafundó. Os paredões rochosos que forma a ‘Garganta do Covoado’, apresenta um formato que lembra um trapézio, visto de lado, com uma altura máxima de 6 a 7 metros.
Calçada, de forma natural, a referida passagem possui em sua base 80 cm em seu ponto mínimo e vai lentamente se abrindo, atingido em seu ponto máximo 1,20 m. Marcas nos paredões, em diversas alturas, registram as enxurradas que por ali passaram, ao longo de centenas de anos.
No seu final, à direita, o visitante pode ainda contemplar a Pedra do Boné, formação rochosa que se eleva do solo por mais de 10 metros, servindo de coordenada geográfica, assinalando o final da trilha que percorre todo o VALE DO CAFUNDÓ.
O Vale das Mil e Uma Maravilhas guarda outros atrativos que são um convite ao visitante. Cerca de quatro quilômetros após a ‘Casa de Pedra’, descrita anteriormente, no topo de uma pequena serra, encontramos um espaço antigo de ocupação humana, que merece ser relacionado como um ponto digno de visitação. Trata-se da antiga Casa de Farinha do Cafundó, que também é citada no Relatório da IFOCS, elaborado em 1911 e na Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, editada em 1958, pelo IBGE.

 
Prensa da antiga Casa de Farinha, Sítio Cafundó -Flores-PE

 
Forno da antiga Casa de Farinha do Sítio Cafundó

O Riacho das Letras é outro curso d’água digno de registro no território do Distrito de Fátima. Ali, além de uma rica mata de galeria, é possível encontrar uma grande quantidade nichos e vários sítios arqueológicos, no leito do próprio riacho.

 
Paredão do Covoado

Hoje, pouco resta da grande Casa de Farinha do Cafundó. Contudo, o tempo ainda não conseguiu destruir a antiga e secular prensa e o velho forno de torrar farinha. Lá, estão sobrevivendo ao tempo e às intempéries. O referido forno ocupa parte de uma grande fenda. Ao seu lado, num segundo plano, encontramos a prensa. Pelo chão, velhos equipamentos e restos da construção ainda podem ser encontrados.
Paredão do Covoado

Após percorrer 2 Km pelo referido riacho, em sentido contrário ao seu curso, chega-se a um ponto que dá acesso à Serra da Letras, onde existem quatro grandes ‘salões’ naturais, dois dos quais contendo caracteres rupestres. São pinturas e gravuras de diversos tamanhos e formatos, registros significativos deixados pelos antigos grupos de caçadores-coletores, que habitaram o sertão do Pajeú.

 
Esfinge do Covoado
  
 
Pedra da Tartaruga do Cafundó
  
A beleza que se descortina a partir da Serra da Letras é algo que encanta qualquer visitante. O observador viaja no tempo, de um lado, vê inúmeros grafismos rupestres, de outro, o descortinar de amplos paredões que prolongam-se em direção ao Cafundó e ao Covoado.

 
Riacho das Letras

 
Riacho das Letras

 
Grafismos rupestres encontrados ao longo do Riacho das Letras

 
Nichos encontrados ao longo do Riacho das Letras

 
Os 'salões' da Serra das Letras

 
Os 'salões' da Serra das Letras contendo pinturas e gravuras rupestres

Outra localidade que integra o território do Distrito de Fátima e também digna de registro é o Sítio Icó. Ali, parece que tudo parou no tempo. Apesar de a grande parte da cobertura vegetal ter sido derrubada para dá espaço à agricultura, ainda é possível encontrar exemplares da vegetação nativa com 10 e até mesmo, 15 metros de altura.
Nessa localidade, distante apenas 9 Km do Distrito de Fátima é possível encontrar os mais belos atrativos naturais de todo o município de Flores. Trata-se da ‘Pedra Furada do Mundo Novo’, da ‘Pedra do Altar’, da ‘Pedra dos Três Cachorros’, da ‘Ponte de Pedra’, das ‘Escadas Naturais’, etc., etc. É preciso ver para crer como é possível existir tanta beleza um só lugar.


 
Pedra dos Três Cachorros

Pelos inúmeros atrativos naturais e sítios arqueológicos que possui, o Distrito de Fátima é considerado a região de maior potencial turismo no município de Flores.

 
Ponte de  Pedra do Icó

 
Ponte de  Pedra do Icó

  
 Pedra do Návio - Icó

  
Pedra Furada do Icó

 
Calçada de Pedra do Icó

Atualmente, o turismo rural no Distrito de Fátimavem acontecendo com significância social e sustentabilidade ambiental. O distrito também oferece aos visitantes a oportunidade de contemplar o artesanato, a arte popular e uma variedade de produtos de gastronomia regional.
Bacamarteiros, carros de boi, artesões, poetas repentistas, sanfoneiros, bandas de pífanos, doceiras e rezadeiras, são valores encontrados na cultura popular doDistrito de Fátima, que preserva outras tradições seculares. A Festa da Padroeira de Nossa Senhora da Fátima, por exemplo, é realizada a mais de meio século. E, hoje, constitui-se num dos maiores eventos religiosos de todo o Sertão do Pajeú.
No Distrito de Fátima, ritmos e cores se misturam para demonstrar toda a riqueza natural e a arte popular manifestada através dos mais diferentes folguedos populares. Ali, valores culturais se misturam à belíssima paisagem natural, constituindo-se em atrativos que encantam todos os visitantes, que são recebidos pela população local de sempre de braços abertos.

REFERÊNCIAS: Matéria original do blog construindo a história 
http://www.construindoahistoria.com.br/2010/08/flores-pernambuco.html
http://www.construindoahistoria.com.br/2012/08/o-distrito-de-fatima-e-seu-potencial.html
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Fotos: Rosélia Santos.
Guia: João José da Cruz Neto (Flores-PE)

sábado, 26 de julho de 2014

Fábio Luiz voz e violão ao vivo no teatro da fundação em Fátima-PE


A comissão da festa da padroeira 2014 do Distrito de Fátima -PE realiza no próximo dia 09 de Agosto as 7 horas grande jantar com show ao vivo do cantor Fábio Luiz o ingresso custará R$ 10, 00 e a renda será revertida para a capela local ajude você também.


sábado, 7 de junho de 2014

Grande final da copa flores de futebol amador Fátima X Tenório

O segundo jogo da final entre Flamengo de Fátima e Cruzeiro do Tenório reservou  grandes emoções para a torcida da casa e visitantes. O jogo começou muito truncado com os dois times marcando muito com poucas finalizações, resumidas  a bolas paradas em poucas oportunidades para os dois lados, logo no primeiro tempo o flamengo perde o seu goleiro o que deixou a torcida preocupada sendo substituído por um jogador de linha o que expôs  a defesa e recuou o time da casa. embora o jogo fosse muito marcado ouve poucos momentos de desentendimentos entre as equipes que reservarão as emoções para o segundo tempo com boas jogadas do flamengo, entretanto o placar permaneceu o mesmo do inicio reservando uma disputa de  pênaltis emocionante para a torcida que invadiu o campo o que pressionou mais ainda os atletas que repetiram mais de uma vez as series de pênaltis ficando nas mãos dos goleiros, como fez o goleiro do time da casa que decidiu o jogo com duas belas defesas sendo posteriormente convertido o pênalti pelo jogador do flamengo deixando o povo em estado de euforia e o técnico Carlinhos  muito feliz com seu primeiro título. 

















                                                     Final do primeiro tempo










                                                          jogador do flamengo machucado












disputa dos pênaltis



defesa do goleiro do flamengo euforia do povo



Premiação